O ouro atrai investidores que querem conciliar rentabilidade e segurança por ser um ativo real em um período de crise no mercado virtual de ações e com valorização em torno dos 20% nos últimos 12 meses. No entanto, quem opta pela compra na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) vai investir, invariavelmente, mais de R$ 10 mil e não estará imune às oscilações de mercado.<br> <br> Tomando como exemplo o fechamento do ouro ontem, em R$ 53,80 o grama, quem fez o investimento mínimo no lote-padrão de 250 gramas pela BM&F com prazo de 30 dias teve que desembolsar R$ 13.514,77, incluídas as taxas de corretagem, seguro e outros encargos.<br><br> O investidor também precisa ficar atento às cotações do dólar, já que a base de cálculo do metal é indexada internacionalmente pela moeda americana. “Um dos riscos do ouro no Brasil é a cotação atrelada ao dólar. Em todo final de pregão, a cotação do ouro é transformada em dólar para depois ser calculada em real. O metal é cotado seguindo patamares internacionais definidos pela Comex (Câmara de Comoditties da Bolsa de Nova York)<br><br> Mesmo com a rentabilidade do ouro sendo a maior entre todas as aplicações no acumulado dos últimos 12 meses (19,4% diante dos 7,2% do dólar, 7,48% da poupança e -18% da Bovespa), quem aplicou no ouro no início da crise mundial, perdeu dinheiro depois da intervenção dos governos Estados Unidos e de países da Europa na economia, no início de outubro.<br> <br> O grama era cotado na faixa dos R$ 58 no início deste mês – R$ 4,50 a menos que ontem. A queda totalizou uma perda de R$ 1.125 no lote-mínimo de 250 gramas da BMF neste período inferior a 20 dias. |
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