SAI DAS DIVIDAS

25/10/2010

Fórmulas Fundamentalistas

Fórmulas Fundamentalistas



Muitos investidores fundamentalistas têm sua própria maneira de investir, porém alguns aspectos se encaixam de uma forma mais adequada a cada perfil. Neste post, comentarei sobre dois ícones que inspiram muitos outros investidores em valor do mercado acionário: Joel Greenblatt e sua fórmula mágica e Benjamim Graham para investidores defensivos

Joel Greenblatt apresenta em seu livro "The Little Book that beats the market" seu método de investimento: Magic Formula ou Fórmula Mágica. Nesta fórmula ele mostra como comprar uma boa empresa a um preço satisfatório seguindo um critério pré-estabelecido e simples através de um ranking formado após a utilização dos indicadores Preço/Lucro e ROE (Return on Equity ou Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido) das empresas listadas em Bolsa. Para isso, é necessária a criação de três listas/colunas. Na primeira colocam-se as empresas com P/L menor para o maior. Na segunda, imputa-se o ROE no sentido do maior para o menor e na terceira chega-se ao resultado após a soma das posições das empresas. Neste caso, a melhor alternativa é a empresa que apresenta menor valor na soma. Greenblatt também propõem que o investidor forme uma carteira baseada na fórmula mágica com cerca de doze ações, comprando três a cada trimestre e delas faça um rodízio anual. Abaixo, apresento de uma forma melhor visualizada. Apenas para elucidar este conceito, irei utilizar as cinco empresas que possuem maior percentual no Índice Bovespa na atualidade.

Obs: Calculos realizados na data :25/10/2010
Coluna 1 - P/L
AMBV4 - 23,8 - 4
BRSR6 - 11,9-2
OGXP3 - 557,9 -5
VALE5 - 17,0- 3
BBAS3 - 8,6- 1
/////////////////////////////////////////
Coluna 2 - ROE
AMBV4  - 28,2%-2
BRSR6 - 17,7%- 3
OGXP3  - 1,4%- 5
VALE5 - 14,3%- 4
BBAS3  - 28,5%- 1
//////////////////////////////////////////
Coluna 3 – Resultado

AMBV4 – 4 + 2 =6
BRSR6 – 2+3= 5
OGXP3 – 5+5 = 10
VALE5 – 3+4=7
BBAS3 – 1+1=2

Portanto, para Greenblatt, através de sua Fórmula Mágica a melhor alternativa de investimento seria a Brasil On (
).Há um link bem interessante que apresenta um estudo um pouco mais completo dos últimos anos sobre os resultados apresentados seguindo este método versus os mercados acionários.
http://www.fundamentus.com.br/arquivos/greenblatt.pdf


Ben Graham descreve no livro "O Investidor Inteligente" algumas condições que o investidor defensivo deve analisar para a escolha de ações como: Tamanho adequado da empresa; Uma condição financeira suficientemente forte; Estabilidade de lucros; Histórico de dividendos; Crescimento dos lucros; Razão preço/lucro moderado; Razão preço/ativos moderada. Nesta última, o investidor analisa que "o preço atual da ação não deveria ser mais do que 1,5 vez o último valor contábil divulgado. No entanto, um múltiplo de lucros inferior a 15 poderia justificar um múltiplo de ativos correspondentemente maior. Como uma regra de bolso, sugerimos que o produto do múltiplo não deva exceder 22,5."
Para exemplificar melhor esta conta, apresento abaixo os mesmos ativos que utilizei na fórmula acima.

Ação - P/L - P/VPA - Produto
AMBV4 – 23,80*7,1 = 168,98
BRSR6 –12*2,1 = 25,02
OGXP3 – 554*7,5 = 41,55
VALE5 – 17*2,4 = 40,80
BBAS3 – 8,7*2,4 = 20,88

Portanto, para Graham, a única alternativa de investimento nesse momento seria 
 
De forma óbvia estas são idéias interessantes e estudadas que ao longo do tempo se mostraram eficientes, cada uma de acordo com sua lógica, e que foram adotadas pelos investidores. Acredito ser válido estes dois pontos implementados, porém como uma forma inicial de "peneirar" os investimentos em ações. Há também diversos outros fatores que devem ser levados em consideração como os indicadores PSR, as Margens de cada empresa, as respectivas dívidas, crescimento anual, perspectivas do setor e administração da empresa.



FONTE- http://sempreinvestir.blogspot.com/ - Recomendo também esse Blog tem muita informações importante para quem deseja conhecer melhor o mercado de ações.



22/10/2010

Curso de Matemática Financeira com a HP 12C

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  • Checando a calculadora
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  • Como fazer contas simples na HP12C
  • A Memória da HP12C
  • Memória de uso Geral
  • Pilhas Operacionais
  • Como limpar sua calculadora
  • Teclas Principais
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  • Introdução à Matemática Financeira
  • Juros Simples
  • Mais cálculos básicos
  • Montante
  • Exercícios Resolvidos
  • Desconto Comercial Simples
  • Valor Atual / Nominal
  • Taxas Equivalentes
  • Juros Compostos
  • Desconto Composto
  • Exercícios Resolvidos
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  • Valor atual
  • Sistema Alemão de Amortização
  • Sistema Americano de Amortização
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Vai investir na bolsa ? conheça Indicadores Fundamentalistas

Indicadores Fundamentalistas

Foi comentado algumas vezes neste Blog a importância de indicadores como P/L, VPA, ROE, ROIC, Dívida Bruta, PSR, DY, Liquidez Corrente,..., para a seleção de uma carteira de ações. Porém, muitas vezes, o significado destes indicadores fica aquém do conhecimento. Para tanto, apresentarei abaixo como funcionam e de onde provem estes dados.

P/L - Relação preço atual da ação dividido pelo lucro da empresa. Quanto menor o valor, mais interessante. O indicador, na maioria das divulgações aparece como o valor dos últimos 12 meses. O P/L considera que caso o lucro da empresa permaneça constante ao longo tempo, o investidor poderá receber de volta o capital aplicado inicialmente. Como exemplo é possível citar a empresa X que possui P/L=8. Isto significa que, na teoria, o investidor poderá reaver o capital investido em 8 anos caso o lucro da empresa permaneça constante.

VPA - Valor Patrimonial por Ação que se dá pela divisão do valor do patrimônio líquido dividido quantidade de ações. O patrimônio líquido representa a diferença, no balanço patrimonial de uma empresa, entre o valor dos ativos e dos passivos e o resultado de exercícios futuros. O patrimonio líquido é dividido em Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação, Reservas de Lucros e, Lucros ou Prejuízos acumulados. Através de uma equação é possível identificá-lo como: Patrimônio Líquido = Bens + Direitos - Obrigações.
Para fins de analise, é utilizado o P/VPA (preço da ação dividido pelo valor patrimonial por ação), onde o valor se torna atraente, na maioria das vezes, quando há um valor abaixo de um. Isto não necessariamente é uma regra, pois há diversas ações de empresas que possuem um P/VPA historicamente abaixo de um.

ROE - Return On Equity ou Retorno sobre o Patrimônio. O retorno sobre o patrimônio líquido engloba três fatores que fazem parte da administração de uma empresa: lucratividade, administração de ativos e alavancagem financeira. Entendendo o retorno sobre o patrimônio como uma composição desses três fatores, o investidor pode ter uma idéia do potencial e da capacidade administrativa da empresa. Para se calcular o ROE, multiplica-se a margem líquida de uma empresa por seu giro de ativos e pela sua alavancagem financeira: ROE = (lucro líquido/vendas)*(vendas/total de ativos)*(total de ativos/patrimônio líquido) = (Lucro Líquido/Patrimônio Líquido).
Um valor interessante para investidores pode ser considerado um valor acima da taxa de juros no período corrente para investidores mais conservadores, ou acima de 15% em períodos consecutivos para investidores idealistas.

ROIC - Indicador de análise financeira que mede o retorno sobre o capital total investido na empresa (pelos acionistas e por terceiros). O capital investido é definido como a soma do patrimônio líquido (acionistas) e da dívida de longo prazo (terceiros) da empresa. Pode ser também descrito como a relação entre o resultado operacional amplo (líquido de IR) e o investimento total empregado.
Um valor satisfatório para investidores encontra-se acima de 10%.

Dívida Bruta - É a soma de todas obrigações financeiras (empréstimos, debêntures, títulos de renda fixa, etc..) de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo. Deste montante devem ser deduzidas as disponibilidades da empresa, ou seja, a soma dos instrumentos que podem ser considerados como papel moeda. Um indicador muito utilizado no mercado acionário considera a dívida bruta pelo patrimônio líquido. Qualquer valor abaixo de um neste indicador se torna mais interessante ao investidor.

VF/LAJIDA - O valor da firma é calculado através da soma do valor de mercado da empresa com o seu endividamento líquido, isto é, dívida total menos o caixa da empresa. LAJIDA é o mesmo que EBITDA em português e reflete o fluxo de caixa operacional da companhia. A relação VF/LAJIDA é utilizada para determinar quantos anos seriam necessários para pagar o investimento do valor da empresa se todo o fluxo de caixa operacional estivesse disponível para isto.

Liquidez Corrente - Relação entre o ativo circulante e o passivo circulante apurados em cada exercício. Para cada R$1,00 de dívidas correntes (curto prazo), quanto à empresa mantém em ativos da mesma maturidade. Reflete a capacidade de pagamento no curto prazo. Isto é, quanto maior o valor do indicador, o ativo se torna mais atraente.

PSR - Price Sales Ratio. Valor de mercado da empresa dividido pela receita operacional líquida ou preço da ação dividido pela receita líquida por ação. Qualquer valor abaixo de um é considerado interessante. Porém, há que se notar quando a receita líquida da empresa possui um valor considerado baixo, consequentemente o PSR também será baixo. Neste caso, este indicador pode não ser relevante para uma análise do ativo.

Fonte: http://sempreinvestir.blogspot.com/2010/08/foi-comentado-algumas-vezes-neste-blog.html
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14/10/2010

Curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores

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  • O que são ações
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  • Como funciona o mercado acionário
  • Quais são os tipos de ações
  • Dividendos
  • Determinando o valor de uma ação
  • Sociedades Anônimas
  • Negociando
  • Princípios de um bom investidor
  • Como escolher uma ação
  • Horários de negociação e After Market
  • Entendendo as cotações
  • Análise de ações
  • Análise Técnica
  • A teoria de Down
  • Suportes e resistências
  • A psicologia humana
  • O princípio da inversão
  • Análise Fundamentalista
  • 25 regras para investir com sucesso
  • Os axiomas de Zurique
  • Regras para o sucesso nos investimentos
  • Glossário
Bônus: Investindo em Títulos Públicos
  • Introdução
  • Taxas e Impostos
  • Escolha do Título
  • Tipos de Títulos
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15/09/2010

Tesouro Direto

Tesouro Direto


O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas , desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC.
Direcionado a pessoas físicas que queiram investir com segurança e tranqüilidade, o Tesouro Direto Oferece a compra de títulos da dívida pública diretamente pela Internet, a partir de aproximadamente R$ 200,00
A liquidez das aplicações é garantida pelo Tesouro que possibilita aos investidores resgatarem seus Títulos e recursos semanalmente, antes do vencimento, ao preço negociado no mercado naquele Momento.
O rendimento da aplicação é bastante competitivo, quando comparado com as demais aplicações
Financeiras equivalentes existentes no mercado. Outro fator que diferencia este produto dos demais É as taxas de administração e de custódia serem baixas.
O fato gerador do Imposto de renda sobre os rendimentos é o pagamento de juros, resgate
Antecipado do título (recompra), vencimento do título, calculado sobre o rendimento total líquido de IOF quando aplicável. A alíquota do Imposto de renda é semelhante aos outros títulos de renda fixa, conforme tabela

Abaixo:
Prazo de Permanência Alíquota
No pagamento dos juros semestrais (cupons) das Notas do Tesouro Nacional, a
Cobrança do Imposto de Renda ocorrerá no momento do crédito desses juros, à
Alíquota conforme o prazo contado a partir da data de início da aplicação.
O recolhimento dos impostos devidos é responsabilidade do Agente de Custódia, portanto o
Recolhimento é na fonte.


Prazo de Permanência               Alíquota
Até 180 dias                               22,5%
De 181 dias a 360 dias                20,0%
De 361 dias até 720 dias             17,5%
Acima de 720 dias                       15%


O recolhimento dos impostos devidos é responsabilidade do Agente de Custódia, portanto o
Recolhimento é na fonte.

OBS: No pagamento dos juros semestrais (cupons) das Notas do Tesouro Nacional, a
Cobrança do Imposto de Renda ocorrerá no momento do crédito desses juros, à
Alíquota conforme o prazo contado a partir da data de início da aplicação.




Formas de negociação

As compras e vendas de títulos são efetuadas na área exclusiva do Tesouro Direto e podem ser
Realizadas diretamente pelo Investidor ou através de um Agente de Custódia, mediante sua
Autorização. Em ambos os casos, o Investidor deve ser cadastrado no Tesouro Direto, por um A gente de Custódia da CBLC.
Os investidores podem efetuar suas compras no Tesouro Direto por três formas distintas:
• Diretamente no site do Tesouro Direto: o próprio investidor, com sua senha individual, acessa o ambiente restrito do site Tesouro Direto (www.tesourodireto.gov.br) e realiza, diretamente, as
Negociações com títulos públicos;
• V ia um Agente de Custódia: o investidor autoriza o Agente de Custódia a negociar títulos públicos
Em seu nome, no site do Tesouro Direto (www.tesourodireto.gov.br), da mesma forma como ocorre
No mercado de ações. Essa opção é ideal para o investidor que não tem acesso à Internet ou que, por
Algum motivo, não deseja comprar pessoalmente;
• Diretamente no site do À gente de Custódia: alguns bancos e corretoras habilitados integraram seus
Sites ao do Tesouro Direto, possibilitando aos investidores a realização das negociações no próprio
Site da instituição financeira. Desta forma, as compras são realizadas somente no site da instituição
Financeira, cujos títulos, preços e taxas refletem os mesmos do site do Tesouro Direto em tempo real
(disponível somente em algumas corretoras e bancos).
Fonte: www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto

Tesouro Direto: é uma maneira de o investidor adquirir títulos emitidos pelo
Tesouro Nacional diretamente, a partir de valores baixos (aproximadamente
R$ (200,00).
A tributação dos rendimentos é semelhante aos outros títulos de renda fixa,
Ou seja, na fonte, sendo a alíquota definida conforme o prazo de
Permanência entre a data da aplicação e a data de pagamento dos
Rendimentos. O Imposto de Renda é recolhido pelo agente de custódia.

14/09/2010

Títulos Públicos

Títulos Públicos


Conceito e Finalidade

O Governo Federal precisa de dinheiro para financiar seus projetos e realizar os investimentos
Necessários em educação, segurança, estradas , e saúde, por exemplo, além de pagar os funcionários
Públicos e aposentados...
São duas, basicamente, as formas de captação de recursos do governo:
Arrecadação de impostos
Tomar empréstimo junto ao público investidor.

Os títulos públicos transacionados no mercado e tão freqüentemente encontrados nas carteiras dos fundos de investimento são, portanto, títulos que representam dívida do Tesouro Nacional. São títulos de grande aceitação e liquidez, considerados como os de melhor risco de crédito do mercado.
Fazem parte do seu programa ANBID apenas os principais títulos públicos federais. São 2 letras e 4 notas – vamos conhecer os detalhes .

Características

As LETRAS:
LFT – Letra Financeira do Tesouro
LTN – Letra do Tesouro Nacional

As NOTAS:
NTN-B Nota do Tesouro Nacional série B
NTN-C Nota do Tesouro Nacional série C
NTN-F Nota do Tesouro Nacional série F

Vamos saber quais são as SEMELHANÇAS dos títulos públicos – o que eles têm em comum:
Prazo: não há prazo mínimo ou máximo de emissão.
Valor nominal: múltiplos de R$1.000,00.
Modalidade: escritural, nominativa e negoc iável.

E agora vamos entender quais são as DIFERENÇAS entre eles . São basicamente duas :
1 – PAGAMENTO DE JUROS: as notas pagam juros semestralmente e as letras somente no vencimento.
2 – REMUNERAÇÃO: observe o quadro indicando a rentabilidade de cada um dos títulos públicos .


As características dos títulos públicos são as seguintes:
• LTN - Letras do Tesouro Nacional: títulos com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra. Você sabe antes quantos reais vai ganhar. Forma de pagamento: no vencimento;
• LFT - Letras Financeiras do Tesouro: títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no vencimento;
• NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);
• NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);
• NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e é ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: no vencimento (principal); e
• NTN-F – Nota do Tesouro Nacional – série F: título com rentabilidade prefixada, definida no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).


DICAS PARA A PROVA

Elas serão exigidas na prova, com certeza! Como fazer para gravar e não esquecer??
Dica do professor:
LTN: a letra “T ”, de “taxa”, vem antes – portanto já sei quanto vou ganhar – a taxa é prefixada.
LFT: a letra “T ”, de “taxa”, vem depois – portanto só conheço meu ganho no vencimento – a
taxa é a Selic (pós-fixada).
NTN–B: é corrigida pelo IPCA. A letra “B” de NTN-B vem depois do “A ” de IPCA.
NTN-C: a letra “C” de “consumo”, lembra “inflação” – o outro índice de inflação que é utilizado é o IGP-M.
NTN-F: a letra “F” de “fixa” – portanto, já sei quanto vou ganhar – a taxa é prefixada.

Títulos Públicos

O QUE É INFLAÇÃO ? E DEFLAÇÃO ?

O QUE É INFLAÇÃO ?

A inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços onde esse aumento é contínuo. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços.
A inflação pode ser dividida em:
Inflação de Demanda
É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances da inflação da demanda acontecer aumenta quando a economia produz próximo do emprego de recursos.
Para a inflação de demanda ser combatida, é necessário que a política
econômica se baseie em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada.
Inflação de Custos
É associada à inflação de oferta. O nível da demanda permanece e os custos aumentam. Com o aumento dos custos ocorre uma retração da produção fazendo com que os preços de mercado também sofram aumento. As causas mais comuns da inflação de custos são: os aumentos salariais fazem com que o custo unitário de um bem ou serviço aumente, o aumento do custo de matéria-prima que provoca um super aumento nos custos da produção fazendo com que o custo final do bem ou serviço aumente e por fim, a estrutura de mercado que algumas empresas aumentam seus lucros acima da elevação dos custos de produção.
Índices de Inflação
A inflação possui vários índices entre eles o IGP (Índice Geral de Preços), IPA (Índice de Preços no Atacado), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), CUB (Custo Unitário Básico).

 O QUE É DEFLAÇÃO ?

A deflação é a redução do nível geral de preços, de forma persistente (vários meses consecutivos) e aplicada à generalidade dos produtos. A deflação conduz à criação de expectativas de uma inflação negativa a médio prazo.
A deflação pode ser gerada pela baixa procura de determinados produtos ou serviços, ou pela maior oferta, menor demanda (procura) e pelo volume de moeda em circulação. Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. As empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir à falência devido às perdas decorrentes da venda abaixo do custo. Em suma, a deflação é um crescimento negativo dos preços médios.
Os preços acabam caindo sempre que sobram mercadorias por falta de consumidores. Como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, o faturamento e o lucro também acabam reduzidos. Para não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Por isso, a oferta de serviços e os estoques crescem. Resultado: excesso de bens e preços menores que os de períodos anteriores.
O processo de deflação ainda pode ser iniciado, ou agravado, pela baixa oferta de moeda. Quer dizer, falta dinheiro em circulação, seja por causa dos juros altos, que tornam o crédito proibitivo, seja pela falta de investimentos. Essa bola de neve costuma afetar todos os setores da economia, do agricultor aos fabricantes de eletrodomésticos, além de abalar a própria estrutura social.
Exemplo
. Mesmo com preços reduzidos, a fábrica de automóveis não consegue vender seu produto
. Com a queda nas vendas, a fábrica demite trabalhadores
. Sem receber, o trabalhador deixa de trocar sua TV por um modelo mais novo
. Cai a venda de TVs. As lojas baixam os preços e baixa também a comissão dos vendedores, que deixam de comer fora.
. Na tentativa de atrair clientes, o dono do restaurante faz sucessivas promoções. Mesmo assim, seu rendimento cai e ele adia a troca de carro
. Cai a venda de carros, logo o dono stand deixa de poder fazer viagens de família, deixando de usufruir dos serviços das agências de viagens.
. E assim sucessivamente.

13/09/2010

O jogo StarCraft 2 Virou materia em universidade.

Universidade americana cria matéria baseada em jogo de computador

A University of Florida, nos EUA, inovou ao incluir um game em sua grade curricular. O escolhido foi StarCraft 2 ,um jogo ,de estratégia em tempo real que permite aos jogadores e nesse caso os alunos – desenvolverem pensamento critico,resolverem problemas e gerenciarem recursos.


O professor da matéria, Nathaniel Pling, conta que a importância esta em fazer com que o estudante tenha de gerenciar diferentes unidades e grupos de diferentes capacidades do mesmo modo que acontece no mundo dos negócios .

O curso Habilidades do século XXI, o primeiro da universidade a ser feito totalmente on line requer que os alunos joguem StarCraft,assistam a partidas gravadas e escreverem textos com analises comparando conceitos do mundo virtual com os do mundo real .Antes da University of Florida,a Wabash College também nos EUA já havia incluído o jogo Portal em sua grande de disciplina .

Refenencia : ( Jornal Radar universitário 09/2010- ano 2 - Numero 15 )



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Conceitos Básicos de economia

Política econômica – (onde o valor arrecadado com imposto será investido?)


A política econômica consiste no conjunto de ações governamentais que são planejadas para atingir determinadas finalidades relacionadas com a situação econômica de um país, uma região ou um conjunto de países. Estas ações são executadas pelos agentes de política econômica, a saber: nacionalmente, o Governo, o Banco Central e o Parlamento e internacionalmente por órgãos como, por exemplo, o FMI, o Banco Mundial e o Ex-Im Bank . Cada vez mais há uma interação com entidades multinacionais, pelo fato da economia da maioria dos países encontrarem-se globalizada.

PIB – Produto Interno Bruto

O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer seja, países, estados, cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.

Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário (insumos). Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

O Que faz parte do PIB ?

Bens intermediários e valor adicionado ou agregado: o PIB incluiu apenas o valor agregado dos produtos Economia informal: o PIB exclui os valores das mercadorias produzidas e vendidas nesta economia;

Componentes do PIB= C+I+GNX (exportações – Importações)
PIB= Consumo (C) + investimentos (I) = Despesas do Governo (G) + Exportações Liquidas (NX)

COMPOM

COPOM tem como objetivos explícitos estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. Na realidade, esta função já fazia parte das atribuições do Banco Central, mas a criação de um organismo específico para tratar do rito da definição da taxa de juros teve como finalidade básica esclarecer melhor diante do mercado financeiro os critérios das decisões na área monetária. Nas palavras do BACEN: “... proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório...”. Quem imagina, entretanto, que o COPOM é um organismo desvinculado do Banco Central, se equivoca. Uma análise da composição do mesmo permite verificar que o COPOM funciona como uma célula do BACEN, sendo suas decisões quase que uma extensão do pensamento deste. Todos os membros com direito a voto do COPOM são membros do BACEN, a começar pelos oito membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil. Ainda, é presidido pelo Presidente do Banco Central, que tem o voto de qualidade. Entre os demais membros, sem direito a voto, encontram-se os chefes dos Departamentos: Econômico (DEPEC), de Operações das Reservas Internacionais (DEPIN), de Operações Bancárias (DEBAN), de Operações do Mercado Aberto (DEMAB) e de Estudos e Pesquisas (DEPEP), todos do BACEN. Por último, a função Secretário-Executivo do COPOM é exercida pelo Consultor da Diretoria de Política Monetária do BACEN e, para emitir os comunicados ao mercado, existe um Assessor de Imprensa.

A composição do COPOM garante às decisões sobre política monetária um viés fortemente técnico. É preciso lembrar que a função primordial do BACEN, definida explicitamente na ata de sua criação, é a de: “... ser o agente da sociedade brasileira na promoção da estabilidade do poder de compra da moeda brasileira...”. Logo, percebe-se que quando o COPOM, como parte integrante do BACEN, foca sua preocupação no controle dos preços ou no controle da inflação, não está fazendo outra coisa a não ser cuidar daquilo para o qual foi criado. Naturalmente existem outras preocupações no âmbito da condução econômica, tais como a produção, o emprego, a infra-estrutura, a distribuição da renda ou mesmo o crescimento dos rendimentos dos trabalhadores. Admite-se até que algumas destas, ou até mesmo todas elas possam ser prioritárias em relação ao controle de preços. Entretanto, o que não se pode é querer que a partir de uma ginástica monetária, estas questões venham a ser resolvidas por medidas oriundas da política monetária do BACEN, ou a partir da administração da taxa de juros efetuada pelo COPOM. Trata-se de duas coisas diferentes. O que sim se pode imaginar, é que tal vez seja necessária que as decisões de política monetária não venham a obstruir a consecução de outros objetivos, como os anteriormente mencionados. Ou então, que pelo menos não atrapalhem muito. Se uma taxa de juros muito alta, oriunda de uma necessidade de contenção de preços, estiver desestimulando o crescimento do país, seria lícito imaginar abrir mão um pouco do rigor no controle para que este não fique engessado.